Segundo relatos apresentados aos parlamentares, a gestão presidida por Sebastião “Basínho” estaria emitindo notificações com o objetivo de expulsar trabalhadores que atuam há mais de 20 anos no local, colocando em risco a permanência de famílias inteiras que dependem da atividade comercial para sobreviver.

Os trabalhadores afirmam ainda que o presidente da entidade não é morador de Santarém, mas sim do município de Mojuí dos Campos. E há rumores de que Basínho estaria tentando retirar produtores santarenos para substituir por produtores de Mojuí, usando o espaço público para fins de politicagem e manobras de influência política — uma prática considerada grave e incompatível com a finalidade da associação.

Outro ponto crítico levantado durante a visita diz respeito à falta de estrutura básica oferecida aos associados. De acordo com as informações repassadas aos vereadores, a APRUSAN arrecada mensalmente mais de R$ 40 mil, porém não disponibiliza sequer um bebedouro adequado ou banheiros em condições dignas para os trabalhadores que sustentam o funcionamento do Mercadão 2000.
As denúncias serão registradas e encaminhadas para avaliação jurídica e institucional, a fim de garantir proteção aos trabalhadores e transparência na gestão do espaço. Os vereadores afirmaram que continuarão acompanhando o caso de perto, reforçando que o Mercadão é patrimônio econômico e social de Santarém e não pode ser utilizado como ferramenta de perseguição ou barganha política.
A situação segue em investigação e novas informações deverão ser divulgadas conforme o avanço das apurações.

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