Em um momento de virada para o turismo brasileiro, o ministro Celso Sabino alcançou uma conquista histórica: ele foi reeleito presidente do Conselho Executivo da ONU Turismo, em votação realizada em Riad, Arábia Saidita. 
Este resultado eleva o Brasil a um patamar de protagonismo internacional, abrindo caminho para decisões estratégicas que podem impactar diretamente destinos, investimentos e a qualificação do setor.
1. Um marco inédito
Desde a fundação da ONU Turismo em 1975, nenhum representante brasileiro havia ocupado essa posição de liderança. A reeleição de Sabino confirma a confiança depositada no país para assumir o comando das discussões sobre turismo global. 
Com 21 votos a favor frente a 13 da Eslovênia, o Brasil mostrou força diplomática e capacidade de articulação. 
2. Do Pará para o mundo
Natural de Belém (PA) e ex-auditor fiscal estadual, Celso Sabino sempre vincula sua trajetória à defesa do Norte brasileiro e ao fortalecimento das cadeias produtivas locais. 
Agora, ele leva essa perspectiva para o palco internacional, com a missão de “elevar ainda mais o potencial turístico do nosso país”, segundo suas próprias palavras.
3. O que isso significa para o Brasil
• A presença brasileira no topo da ONU Turismo fortalece o País na captação de investimentos e parcerias internacionais para infraestrutura, serviços e promoção de destinos.
• Temas-chave como turismo sustentável, qualificação profissional e digitalização ganham voz privilegiada — e o Brasil pode liderar agendas nessas frentes.
• A visibilidade internacional advinda da conquista abre oportunidades para destacar destinos brasileiros até então pouco explorados, especialmente na Amazônia e no Norte, gerando empregos e renda no interior.
4. Desafios & expectativas
Enquanto comemora a vitória diplomática, Sabino enfrenta desafios reais: convergir políticas públicas de turismo com conservação ambiental, integrar regiões historicamente menos favorecidas e lidar com gargalos na logística, infraestrutura e qualificação profissional.
Além disso, há uma pressão política interna: apesar de Filiação partidária da qual é membro (União Brasil) ter exigido sua saída do governo, ele anunciou que permanece, citando a prioridade do setor. 
5. Oportunidade estratégica para o eleitorado
Para o grande público — ouvintes, turistas, trabalhadores do setor — a reeleição de Sabino representa uma janela de oportunidade: destinos podem receber novos investimentos; profissionais podem esperar programas de capacitação; regiões subexploradas podem ter visibilidade ampliada. É uma narrativa de país que “levanta voo” no turismo mundial — e que gera empregos, circulação de pessoas e impacto econômico direto.
Com essa conquista, o Brasil dá um passo simbólico e prático rumo ao protagonismo no turismo global. O destaque de Celso Sabino marca uma virada: não mais apenas um país exportador de destinos de sol e mar, mas um ator estratégico na definição de políticas mundiais do setor. Sobre esse cenário, o eleitorado, as cidades-destino e as comunidades turísticas devem estar atentos — pois a máquina diplomática acionou uma engrenagem poderosa e as próximas ações definirão se ela vai gerar ganhos reais para todos.
“O Brasil vive um dos melhores momentos da sua história no turismo, com o crescimento sendo reconhecido mundialmente”, afirmou o ministro na publicação oficial. 
A frase é forte, mas o teste será no que vem daqui por diante.

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